Coisas de Destaque

“Se você não for cuidadoso os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas e amar as que estão oprimindo” (Malcolm X – 1925-1965)

“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” (Joseph Pulitzer – 1847-1911)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Desmentindo os emails falsos - Espalhem





Repasso abaixo uma compilação das mentiras divulgadas pela internet sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos. É para espalhar.


Desmascarando os e-mails falsos. Espalhem pela Net

Para facilitar a divulgação nesta última semana de campanha, fiz uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos. Cada link remete ao leitor ao texto em questão. Espalhem, é importante:






A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb
A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc
O porteiro que desistiu de trabalhar para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ
Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW
Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX
Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn
Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg
Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH
Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t
Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F
Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade que beira o ridículo: http://migre.me/1pg58
Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c
Matéria sobre amante lésbica de Dilma é invenção: http://migre.me/1pg7p

Divulguem este artigo 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Lula o Filho do Brasil é o indicado brasileiro ao Oscar

PITACO MEU
para entrar no jogo de Hollywood, que no ano passado premiou o fraquíssimo Gerra ao Terror, com o claro objetivo de justificar sua permanência no Iraque, em claro prejuízo aos demais filmes concorrentes (aliás indico o filme Zona Verde, que trata também do Iraque mas de outro ponto de vista baseado também em fatos reais), acredito que o filme sobre a trajetória do Lula com certeza chamará atenção da academia e terá muito mais chances de fazer lobby e terá peso nas votações, que como disse acima é de caráter politico aos interesses ianques.
Dos concorrentes assisti a quatro deles e os filmes espiritas são bons e tem um futuro muito bom, mas ainda correm o risco de ser tachado de filme religioso e restringir suas chances( bons filmes).
Sucesso ao filme Lula o Filho do Brasil, que chame atenção para o cinema brasileiro porque temos muitas histórias para contar e nada me surpreenderia se abocanhasse o Oscar, afinal ele é o cara. 

PSDB fará dossiê contra nós, diz membro de comissão do Oscar
reportagem de Dayanne Sousa



Cena de "Lula, o Filho do Brasil" (Foto: Divulgação)
O filme Lula, o Filho do Brasil foi escolhido por unanimidade numa comissão de nove estudiosos para ser o representante brasileiro na disputa pelo prêmio de melhor Filme Estrangeiro do Oscar. O cineasta e professor Jean-Claude Bernardet, membro da comissão, desvenda a escolha em entrevista a Terra Magazine.

- Dizer que seja o tipo de cinema de que eu gosto, não vou dizer isso - confessa.

Ele, porém, justifica que o longa de Fábio Barreto é o que tem mais potencial para chegar à festa americana e que não havia competição.

- Era meio previsível que isso acontecesse. E foi dito que seríamos nós eleitores da Dilma, o que não é verdade. Você pode escrever isso. Não quer dizer que os membros da comissão sejam eleitores da Dilma. Alguns, suponho, sejam. Mas mesmo os que eventualmente não sejam reconheceram a situação.

Bernardet ainda ironiza as críticas pela indicação ao Oscar:
- Estou só esperando a reação do PSDB. Acho que eles vão montar um dossiê... Vão dizer que, sei lá, recebemos por fora uma propina, não é?

Leia a entrevista na íntegra.

Terra Magazine - Por que a escolha de Lula, o Filho do Brasil?
Jean-Claude Bernadet - A comissão se perguntou em função de que critério trabalhar e o critério foi o filme da lista que fosse o mais suscetível de provocar uma reação no exterior. Que fosse suscetível de emplacar no exterior. Nós resolvemos que, finalizadas as indicações e os votos, a comissão consideraria como unânime, embora outras pessoas pudessem gostar de outros filmes. Houve um critério de que estávamos diante de um ato de política cinematográfica, e não de política partidária. Diante da nossa lista, não tínhamos nenhum filme com um grande ator, um grande diretor, uma grande temática. Era meio previsível que isso acontecesse. E foi dito que seríamos nós eleitores da Dilma, o que não é verdade. Você pode escrever isso. Não quer dizer que os membros da comissão sejam eleitores da Dilma. Alguns, suponho, sejam. Mas mesmo os que eventualmente não sejam reconheceram a situação.

Os outros filmes eram fracos?
Um pouco... Tem até alguns filmes que são... Não é que são fracos, tem até alguns que eram bons. Mas qual filme vai chamar atenção sobre o cinema brasileiro? Qual vai atrair uma certa curiosidade? É um ato de política cinematográfica. Não havia muita escolha.

Em entrevistas, a produtora do filme reclamou que pouca gente discutiu a qualidade do filme e só falou dele pensando em política. É um filme de boa qualidade?
É um melodrama e funciona enquanto melodrama. Agora, dizer que seja o tipo de cinema de que eu gosto, não vou dizer isso. Mas é um filme competente, sim. É um filme que faz as pessoas chorarem em certas cenas. É um melodrama e foi feito para isso. Isso não é um pecado. A nossa preocupação foi eventualmente indicar um filme de que pudéssemos gostar mais e isso cair no vazio.

O que é um filme que tem apelo para o Oscar?
É um filme o qual o produtor pode chamar gente, convidar para uma sessão especial. E claro que isso funciona. Pode fazer um coquetel. É claro que isso funciona! Aliás, é feito nessa base. Tem toda uma campanha antes para as indicações. Então a gente se perguntou qual o filme que tinha mais condições para enfrentar essa batalha. Porque é realmente enfrentar uma batalha. É uma gigantesca máquina.


Mas foi pensado se essa notícia, por exemplo, poderia ter impacto a tão poucos dias da eleição?
Não tem influência. Agora, é claro que a crítica vai nos considerar como "intelectuais a reboque do Lula", "do autoritarismo do Lula". Mas a gente perguntou isso também. Não tinha concorrentes. Nem posso dizer que a decisão me agrade, mas dentro de uma situação concreta, acho que é a decisão correta.

Hoje nós já podemos dizer que o cinema brasileiro está mais plural, existem tendências bastante diversas. Se não é essa a tendência que lhe agrada, qual você acha que representa melhor o Brasil atualmente?
Eu não vou responder a essa pergunta porque isso envolveria filmes que estavam inscritos. Uma das coisas que foram ditas é que essas inscrições realmente revelavam uma pluralidade, uma diversidade etc. Eu, pessoalmente, dentro disso, tenho algumas preferências, mas seria incorreto eu dizer isso agora porque isso seria revelar algumas discussões que houve. Agora, eu claramente sou a favor de um cinema bastante radical. Eu acho que o cinema tem, sim, que virar indústria. Não sou contra a Globo Filmes, mas tem filmes pelos quais eu batalho. Eu vou fazer o próximo filme do Kiko Goifman como co-roteirista e como ator. Eu pessoalmente não sou o Lula, você está entendendo?

Tem que ser uma escolha racional, não é?
Pois é.

Muito obrigada, professor. Tem algo mais que o senhor gostaria de acrescentar?
Acho que não. Eu estou só esperando a reação do PSDB. Acho que eles vão montar um dossiê... (risos). Vão dizer que, sei lá, recebemos por fora uma propina, não é? Mas é isso, a gente pensou nisso. Não foi citado o PSDB, mas a decisão considerou a situação em que nós estamos. Então, fomos honestos. Mesmo que pedras vão nos cair sobre a cabeça.

domingo, 26 de setembro de 2010

A CARTA DOS BLOGUEIROS PROGRESSISTAS


“A liberdade da internet é ainda maior que a liberdade de imprensa”. Ministro Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF)

.Em 20, 21 e 22 de agosto de 2010, mulheres e homens de várias partes do país se reuniram em São Paulo para materializar uma entidade, inicialmente abstrata, dita blogosfera, que vem ganhando importância no decorrer desta década devido à influência progressiva na comunicação e nos grandes debates públicos.
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A blogosfera é produto dos esforços de pessoas independentes das corporações de mídia, os blogueiros progressistas, designação que se refere àqueles que, além de seus ideais humanistas, ousaram produzir uma comunicação compartilhada, democrática e autônoma. Contudo, produzir um blog independente, no Brasil, ainda é um gesto de ativismo e cidadania que não conta com os meios adequados para exercer a atividade.

Em busca de soluções para as dificuldades que persistem para que a blogosfera progressista siga crescendo e ganhando influência em uma comunicação dominada por oligopólios poderosos, influentes e, muitas vezes, antidemocráticos, os blogueiros progressistas se unem para formular propostas de políticas públicas e pelo estabelecimento de um marco legal regulatório que contemple as transformações pelas quais a comunicação passa no Brasil e no mundo.

Com base nesse espírito que permeou o 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, os participantes deliberaram em favor dos seguintes pontos:

1. Apoiamos o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), de iniciativa do governo federal, como forma de inclusão digital de expressiva parcela do povo brasileiro alijada da internet no limiar da segunda década do século XXI. Esta exclusão é inaceitável e incompatível com os direitos fundamentais do homem à comunicação em um momento histórico em que os avanços tecnológicos na área já são acessíveis em diversos países.

Apesar do apoio ao PNBL, os blogueiros progressistas julgam que esta iniciativa positiva ainda precisa de aprimoramento. Da forma como está, o plano ainda oferece pouco para que a internet possa ser explorada em todas as suas potencialidades. Reivindicamos a universalização deste direito, que deve ser encarado com um bem público. A velocidade de conexão a ser oferecida à sociedade sem cobrança dos custos exorbitantes da iniciativa privada, por exemplo, precisa ser ampliada.

2. Defendemos a regulamentação dos Artigos 220, 221 e 223 da Constituição Federal, que legislam sobre a comunicação no Brasil. Entre outras coisas, eles proíbem a concentração abusiva dos meios de comunicação, estimulam a produção independente e regional e dispõem sobre os sistemas público, estatal e privado. Por omissão do Poder Legislativo e sob sugestão do eminente professor Fabio Konder Comparato, os blogueiros progressistas decidem apoiar o ingresso na Justiça brasileira de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) com vistas à regulamentação dos preceitos constitucionais citados.

3. Combatemos iniciativas que visam limitar o uso da internet, como o projeto de lei proposto pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), o “AI-5 digital”, que impõe restrições policialescas à liberdade de expressão. Defendemos o princípio da neutralidade na rede, contra a proposta do chamado “pedágio na rede”, que daria aos grandes grupos de mídia o poder de veicular seus conteúdos na internet com vantagens tecnológicas, como capacidade e velocidade de conexão, em detrimento do que é produzido por cidadãos comuns e pequenas empresas de comunicação.

4. Reivindicamos a elaboração de políticas públicas que incentivem a blogosfera e estimulem a diversidade informativa e a democratização da comunicação. Os recursos governamentais não devem servir para reforçar a concentração midiática no país.

5. Cobramos do Executivo e do Legislativo que garantam a implantação das deliberações da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em especial a da criação do imprescindível Conselho Nacional de Comunicação.

6. Deliberamos pela instituição do encontro anual dos blogueiros progressistas, como um fórum plural, suprapartidário e amplo. Ele deve ocorrer, sempre que possível, em diferentes capitais para que um número maior de unidades da Federação tenha contato com esse evento e com o universo da blogosfera.

7. Lutaremos para instituir núcleos de apoio jurídico aos blogueiros progressistas, no âmbito das tentativas de censura que vêm sofrendo, sobretudo por parte de setores políticos conservadores e de grandes meios de comunicação de massas.

São Paulo, 22 de agosto de 2010.


Para ler o relatório dos grupos, as moções e a prestação de contas do 1º Encontro Nacional, realizado na capital paulista, vá diretamente ao Viomundo.

MANIFESTO EM DEFESA DO GOLPE


Sobre certa notícia estampada hoje no portal dos marginais quatrocentões do Tietê, temos a dizer o seguinte:
Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.

Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.

Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam em certos veículos de imprensa para solapar o governo democrático e vitorioso do Presidente Lula.

É intolerável assistir ao uso de certos jornais, revistas e emissoras de rádio e TV como extensão de um partido político, máquina de assassinatos de reputação e de agressão à inteligência dos cidadãos.

É inaceitável que o Caixa 2 do PSDB tenha convertido certos órgãos de imprensa em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.

É lamentável que a Rede Globo, a Folha, o Estadão e a Veja escondam dos noticiários que vemos as conquistas do país em que vivemos, no qual a miséria está sendo eliminada, a prosperidade é visível e a auto-estima do povo resgatada do limbo.

É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de jornalismo pestilento, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.

É constrangedor que o Presidente da República seja achincalhado nas vinte e quatro horas do dia. Não há ''depois do expediente'' para um Chefe de Estado.

É aviltante que o governo financie a ação de grupos midiáticos que pregam abertamente um golpe de estado, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas independentes e blogs pés-de-chulé às determinações de um partido político e de seus interesses espúrios.

É repugnante que essa mesma máquina de moer biografias tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a inclusão social e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Judiciário seja tratado como mera extensão do Jardim Botânico, explicitando o intento de enrabar o Presidente. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de, em nome da Democracia, aturar essa corja de golpistas cheirosos.

Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder o obriguem a ouvir calado tanto desaforo. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.

Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.

Não precisamos de imprensa golpista. Basta de canalhice!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

leonardo Boff: A mídia comete sim abusos ao atacar Lula e Dilma


 O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.

Por Leonardo Boff

Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o "silêncio obsequioso" pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o "Brasil Nunca Mais", onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.

Esta história de vida me avalisa fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a midia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.

Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando veem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como "famiglia" mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos de O Estado de São Paulo, de A Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja, na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e chulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem desse povo. Mais que informar e fornecer material para a discusão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.

Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido a mais alta autoridade do país, ao Presidente Lula. Nele veem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha.

Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser Presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo.

Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma), "a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogresssita, antinacional e não contemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes, nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo -Jeca Tatu-; negou seus direitos; arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação; conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que contiua achando que lhe pertence (p.16)".

Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles têm pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascedente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar em baixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o Presidente de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável.

Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados, de onde vem Lula, e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coroneis e para "fazedores de cabeça" do povo. Quando Lula afirmou que "a opinião pública somos nós", frase tão distorcida por essa midia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da midia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palabra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião.

O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no Governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida.

Outro conceito inovador foi o desenvolvimento com inclusão soicial e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituidas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no Governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas, importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados.

O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, ao fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela VEJA, que faz questão de não ver; protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra, mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção.

O que está em jogo neste enfrentamento entre a midia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocoloncial, neoglobalizado e, no fundo, retrógrado e velhista; ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes?

Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das más vontades deste setor endurecido da midia comercial e empresarial. A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construido com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

AS OPINIÕES CONVERGENTES




Estava ficando preocupado com a enxurrada de spam na rede difamando a Dilma e navegando na net encontrei este texo que postei abaixo que me inspirou a escrever minha opinião sobre este tema eleitoral e o poder da midia no brasil. 
Compreendo este sentimento de atacar reputações, pois já militei politicamente em coordenação de campanha, mas nunca vi uma guerra como esta., brasileiros são pacíficos e tolerantes por natureza.  
No Brasil os poderes instituídos são três o legislativo, executivo e judiciário e no Brasil real existe o quarto poder que é o midiático ao qual nas ultimas décadas adquiriu um status de guardião da moral e dos homens bons, com um poder real de criar reputações e destruí-las com menos de 30 segundos, a diferença basica é que o cargo de chefe é da familia onde nem sempre o melhor preparado senta da cadeira, como exemplo a famila frias da folha de são paulo.
Acho que todos tem direito ao sucesso, não sou contra os grandes meios de comunicação, gosto de novela da globo e de outros programas e das revistas semanais menos da veja ao qual tenho repulsa a mais de 10 anos, o que sempre defendi é a democratização das comunicações acesso a transmissão ter o direito de ser ouvido, as regras existentes não são as ideais precisa de mudança urgente o brasil precisa ter informação mais regional independente começar a criar conteúdo e nestas regras é impossível ter uma TV local ou mesmo regional.
Mas este debate não interessa ao quarto poder, porque dividir o bolo se ele é somente meu. Este é o pensamento da globo e faz uma pressão intensa nos três poderes ameaçando suas reputações se ousarem tocar no assunto.
Isto aconteceu esta semana quando o presidente Lula em discurso de campanha reclamou e afirmou que a mídia está informando mal a população que ele foi perseguido pela mídia nativa de tal forma que passou a ser conhecida como PIG(Partido da Imprensa Golpista- citação de Paulo Henrique Amorim), está sendo atacado pela mídia paulista de querer cercear a liberdade deles de criticar o governo, concordo que eles tem todo direito de criticar quem eles quiserem, sempre baseado no principio da ética jornalistica que é publicar a verdade e não construí-la, mas também as pessoas criticadas tem que ter o direito de defesa garantido nas leis e o lula tem todo o direito de criticar quem ele quiser ou o lula por ser presidente fica proibido ter qualquer opinião divergente da pauta colocada pela mídia, tem que apanhar calado, que democracia é esta defendida que só de um lado só tem direitos e do outro somente deveres (eu e 98% da população).
A grande frase que mais vi até agora nos sites do PIG é "Estão querendo cercear a liberdade de expressão, censurar a imprensa" e isto vale ate para jornalistas que ousaram questionar os chefes das famílias e isto acabou que que está sendo muito bom para o Brasil que pela internet criaram suas próprias estações de noticias multimídia como o Azenha, Paulo Henrique, Nassif, Rodrigo Viana só para citar alguns, que no meu ver estão se tornando os generais desta grande batalha que vai acontecer por estes dias e como soldado faço parte desta batalha como participante dos blogueiros Sujos segundo o serra ou como prefiro blogueiros independentes que criam um contra ponto as matérias que circulam na rede, o que não tem agradado a quem não suporta ser questionado que é o caso do serra, da folha, da globo...


Como arma principal neste momento e tentar implantar o medo o terror e conseguir muitos soldados kamikases e homens bomba para a linha de frente e principalmente pautar o assunto do dia de preferencia criando um novo escândalo se possível com uma pilha de dinheiro porque pilha de dinheiro sempre funciona, esta é a pauta da semana que vem reta final da eleição.
Então qualquer um que criticar ou sequer questionar o PIG corre o risco de sua reputação desconstruída num piscar e olhos, então o PIG criou uma lei como legislador “è proibido criticar ou questionar o PIG, isto atenta contra o direito de liberdade de expressão e a democracia brasileira, sabemos o que bom para vocês e o Brasil".
Forças dos dois lados estão se movimentando quantas mentiras lançadas na biografia da Dilma e a inocência das pessoas em acreditar nela e a mídia ao invés de informar a verdade ( o que não significa defender) reforça colocando mais duvidas e instigando movimentos diversos em uma marcha de intolerância de classes e  isto não é bom, a história nos prova que o resultado desta atitude para manter o poder é trágico e sangrento e somos de paz, construída com muito sacrifício, não podemos cair nesta conversa que só interessa a este grupo para se manter no poder (que a meu ver não está atendendo a demanda de informação atual que é a imparcialidade ou assumir sua posição abertamente, a verdade acima de tudo).
Concluindo sou a favor da democracia da liberdade de imprensa e acredito que quem produzir um bom conteúdo tem lugar no mercado e direito de transmiti-lo e quem não quiser assistir mude de canal.
Executando meu direito de liberdade de expressão adquirido constitucionalmente pelas leis brasileiras de criticar os grandes meios de comunicação, sem que isto seja um atentado a liberdade de imprensa.
Denilson Bramusse

Chega de Manipulação
 

Alice no país das Más-cartilhas e outros contos mirabolantes.

GOSTEI DO TEXTO E REPUBLICO AQUI NO BLOG
ACIMA UM TEXTO MEU INSPIRADO NELE.  

 Ontem, minha amiga Rosaline me enviou uma mensagem onde me convocava: “Lucio, fiquei sabendo que você escreveu sobre isso”. Ela se referia a um e-mail em massa de intensa circulação que explica, de forma pretensamente articulada e pessoal, como a candidata à presidência Dilma Roussef estaria impedida de entrar em países importantes como os Estados Unidos. O texto usa argumentos rasos como “A pena é bem grande e não há como pensar em liberdade condicional. Lá o crime não prescreve!”

Na verdade, já havia postado alguns comentários sobre esse assunto no Facebook, mas a Rosa me motivou a tentar desenvolver a questão, após constatar que o ocorrido acima representa com precisão uma queixa comum, embora incoerente, de muitos brasileiros.

Uma das reclamações freqüentes que leio em redes sociais e outras páginas com comentários online é que “o povo brasileiro é muito mal-informado e, por isso, escolhe mal os seus representantes”. Nas entrelinhas ou mesmo de forma explícita descrevem esse povo como sendo as “massas de baixa renda”, aqueles com “baixa escolaridade” e/ou outros brasileiros de “extirpes” que não os “sulistas”, os “sudestinos” e, quiçá, os “centro-oestistas”.

Para desconsiderar a propriedade de certos argumentos e eleger outras noções mais generalizadas como aquelas que vão estimar e defender, esses “reclamões” se embasam em fugazes premissas:

- Primeiro, no valor de seu feito educacional, isto é, terem passado pela universidade – não se importando com que afinco se dedicaram à aquisição das informações disponíveis enquanto estavam lá.

- Depois se apóiam no seu “conhecimento maior” do mundo, estabelecido por seu acesso à Internet, aos canais de TV a cabo, a um cruzeiro pela costa, ou roteiros turísticos pelos pontos ícones das capitais européias. Também é comum dizerem “porque a gente sabe o que é bom”. Às vezes, o que julgam enobrecer sua visão de discernimento é ter (tido) acesso à companhia social da elite e usufruir de serviços requintados destinados a ela, como festas regadas a algum bom e caro espumante francês. Esses contatos e experiências exclusivas, em seu julgamento, por si só aumentam muito a sabedoria, pois “o povo não sabe o que é bom.”

- E finalmente, mas não menos importante, fundamentam seu juízo nas manchetes jornalísticas. Essas últimas, sim, lastram a sua auto-estima e confiabilidade em relação ao seu “estado” de pessoas bem-informadas. Porque, para a maioria delas, a informação é um estado das coisas; troca-se dinamismo por “status.”

Então, ter lido o cabeçalho do e-mail ‘amigo’, a manchete da ‘acreditada’ Folha, a capa da ‘tradicional’ Veja e ter ouvido algo pela voz do ‘bonzinho’ William Bonner enquanto se cruzava a sala são circunstâncias suficientes para que uma grande parcela dos zangados se considere mais bem informada que o “povão”. Aqui é bom lembrar que argumentos produzidos por ídolos e celebridades da TV, do esporte e da música se tornam tão preciosos para adequarem sua opinião quanto para sedimentarem suas crenças frágeis e incipientes. Se essas celebridades são bem-informadas e coerentes não lhes importam. Sucesso financeiro e acolhimento pela elite midiática são geralmente suficientes para se ganhar credibilidade.

E que diabos então seria esse “senso crítico” de que sentem falta no “povo”? O ‘senso crítico’ estatutário que se ganha ao nascer em degraus acima da média da classe média? De ter percorrido os níveis de um curso superior ou ter passado algumas vezes em um museu de arte, durante o coquetel? De saber o que está na moda e quando o chique vira brega e o brega se torna chique? Que se ganha ao entender a piada daquele ‘inteligente’ programa de humor, sem notar o quanto é anacrônico e preconceituoso? Que se ganha ao olhar o Brasil em direção ao mar “exageradamente próximo” da África, mas tão distante da Flórida e Europa recreativas?

Onde está o “senso crítico” de quem, mesmo com todo o acesso à informação, estaciona na superfície e mostra sua hipócrita indignação com os desinformados? Que não verifica os fatos, as versões, as fontes, os motivos e nem olham para si antes de dizer: “como os brasileiros são burros”? Que clamam por educação para os outros sem usar, desenvolver ou articular a sua própria?

Nesta época de eleições, onde uma investigação ainda mais profunda e honesta das informações se faz necessária, o que mais tenho visto são opiniões caprichosas e pueris tais como “não vou com a cara dela”. Vontades frívolas e antipatias obscuras – que desconsideram as possibilidades de ganhos coletivos – disparam opiniões de ódio e aversão, replicadas pela mídia e pelas redes sociais. Não se avança argumentos; vocifera-se xingamentos, rótulos ofensivos e clichês grosseiros criados astutamente para dar aos incautos um sensação de razão e discernimento.

Através do próprio desengajamento que criticam em outros – geralmente afirmando “detestar política” – esses “protestantes” permitem se afiliar a uma cultura de “meio-informados” e “medíocres”, vítimas de uma parte onipresente da grande mídia, manipuladora e igualmente caprichosa que há muito perdeu seu sentido e usa factóides e leviandade para tentar promover sua informação estatutária, base de seu poder e de suas prerrogativas. Dessa forma, a mídia macarthista consegue usar esses asseclas como zumbis para avançar seus interesses que, no fundo, beneficiam pessoas e grupos poderosos que vêm perdendo muitos de seus privilégios e exclusividade em um sistema que busca ser mais justo e plural.

Desse modo, um exército de “seguidores de um jornal só” se alimenta e propaga noções infantis, simplistas e deturpadas como as de “indignados versus corruptores”, “anjos versus demônios”, “amigos dos EUA versus amigos do Irã” e “letrados versus analfabetos”. E onde está o senso crítico para perceber a ingenuidade em acreditar que a oposição, com essa onda de denúncias de última hora e amparada pela mídia voraz do “bonde-andando”, somente quer acabar com a corrupção? E cadê a perspicácia para notar a atitude maniqueísta onde a corrupção é só problema do outro? Se a oposição estivesse realmente interessada em acabar com a corrupção teria ido até os extremos em denúncias e inquéritos passados. (E, conseqüentemente, teria chegado ao poder.) Mas só foi até o ponto onde recebeu sua própria intimação quando, então, preferiu se solidarizar com os acusados, por complacência originária de coleguismo e empatia, mas vulgarmente conhecida como “rabo-preso”. Já em relação à mídia que, nesse caso, diz lutar contra a corrupção, deveria trocar o ineditismo por um acompanhamento mais longo, claro e consistente e ser corajosa o suficiente para dizer qual é o seu motivo.

Aqui gostaria de abrir parênteses e dizer o que penso sobre a eliminação da corrupção em um país como o Brasil. Compartilho de uma visão pragmática sobre a eliminação da corrupção de que nenhum líder pode simplesmente aboli-la de uma vez só, mas “perfurando” e “avançando” através de um sistema corrupto, líderes possam estabelecer bases de governos mais límpidos e justos de forma que a corrupção se reduza gradualmente através dos anos (como aconteceu na Europa no século retrasado, por exemplo). Sou contra a corrupção, mas também acredito que ela advém de um péssimo e insistente traço histórico e cultural em nosso país. No entanto, conclamo todos a rejeitarem-na veementemente, mas não apenas no outro ou nos políticos no poder, mas a cada instante, mesmo em pequenos gestos de nossas vidas diárias, nas filas, no trânsito (inclusive ao ser parado na blitz), em casa ou de férias, nas oportunidades de crescimento profissional ou pessoal, quando se aparece na TV ou anonimamente, ao postar um comentário na Internet, onde se requer honestidade, rigor e isenção, ou ausência de corrupção.

E voltando ao tópico, para concluir, gostaria de encorajar as pessoas a se expressarem livremente, pois isso é permitido neste país. Que demonstrem seus desejos e insatisfações. Que denunciem a injustiça e proclamem as boas-novas. Que usem sua indignação para conquistar a felicidade e o bem-comum. Mas, principalmente, convido todos para se dedicarem à educação libertadora, à informação consistente; a investigar as verdades ligeiras e absolutas e averiguar seus motivos; a checar as manchetes estabanadas; a questionar os propagadores da histeria, criadores do pânico moral e fomentadores da caça às bruxas. Estalemos os dedos e não nos deixemos transformar em Alices atormentadas por um mundo Macarthista louco e sem nexo, querendo nos recolonizar, nos fazer sentir incapazes e inferiores, e tentando nos convencer que o bom está fora de nós, em uma distante e elusiva metrópole da qual só somos convidados eventuais; fantoches boquiabertos, semi-informados e alienados.



Luc Antunes
http://caldeiraodoluc.blogspot.com

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

ANIMAÇÃO DA CAMPANHA PARA PRESIDENTE DO serra

Comicio no nordeste

Tabela Internacional de Graduação de Macho

  
1 - ESPORTES

a.. Futebol, automobilismo, esportes radicais = MACHO
b... Boliche, voleibol = TENDÊNCIAS GAYS
c.. Aeróbica, spinning = GAY
d.. Patinação no Gelo, Ginástica Olímpica = BICHONA
e.. Os mesmos anteriores, usando short de lycra = BICHONA LOUCA

2 - COMIDAS

a.. Capivara, javali, comida muito apimentada = CONAN
b.. Churrasco, Massas, Frituras = MACHO
c.. Peixe e salada = FRESCO
d.. Sanduíches integrais = GAY
e.. Aves acompanhadas de vegetais cozidos no vapor = BICHA ASSUMIDA


3 - BEBIDAS

a.. Cachaça, cerveja, whisky = MACHO
b.. Vinho, vodka = HOMEM
c.. Caipifruta = GAY
d.. Suco de frutas normais e licores doces = MUITO GAY
e.. Suco de açaí, carambola, cupuaçu, com adoçante = PERDIDAMENTE GAY


4 - HIGIENE

a.. Toma banho rápido, usa sabão em barra = LEGIONÁRIO
b.. Toma banho rápido, usa xampu e esquece das orelhas ou do pescoço = MACHO
c.. Toma banho sem pressa e curte a água = HOMEM
d.. Demora mais de meia hora e usa sabonete líquido = TENDÊNCIAS GAYS PREOCUPANTES
e.. Toma banho com sais e espuma na banheira = VIADAÇO SEM CURA


5 - CERVEJA

a.. Gelada e em grandes quantidades = DESTROÇADOR
b.. Só cervejas extra, premium e importadas = HOMEM FINO DEMAIS
c.. Só uma às vezes para matar a sede = BICHICE SOB CONTROLE
d.. Com limão e guardanapo em volta do copo = BICHA
e.. Sem álcool = GAZELA SALTITANTE


6 - PRESENTES QUE GOSTA DE GANHAR

a.. Ferramentas = OGRO
b.. Garrafa de whisky = MACHO
c.. Eletrônicos, informática, roupas de homem = HOMEM MODERNO
d.. Flores = VIADO
e.. Velas aromáticas, perfumes,doces caramelados, bombons = DONZELA VIRGEM
 


7 - CREMES

a.. Só creme dental = GORILA
b.. Protetor solar só na praia e piscina = HOMEM MODERNO
c.. Usa cremes no verão = BICHA FRESCA
d.. Usa cremes o ano todo = BICHONA TOTAL
e... Não vive sem hidratante = CONSTA NA FILA DE ESPERA DA OPERAÇÃO PRA TROCA DE SEXO


8 - ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

a.. Só dinossauros =BRUTO
b.. Tem um vira-lata que come restos da comida = HOMEM
C.. Tem cão de raça que só vive dentro de casa e come ração especial = BICHA
d... O cão de raça dorme na sua própria cama = BICHONA TOTAL
e... Prefere gatos = TOTALMENTE PASSIVA



9 - PLANTAS

a.. Nem pra comer = TROGLODITA
b.. Come algumas de vez em quando = RAMBO
c.. Tem umas no quintal, mas nem são regadas = HOMEM
d.. Tem plantinhas na varanda do apartamento = VIADO
e.. Rega, poda e conversa com as flores do jardim = BICHONA PERDIDA


10 - RELAÇÃO COM ESPELHO

a.. Não usa = VIKING
b.. Usa para fazer barba = MACHO
c.. Admira sua pele e observa seus músculos = GAY
d.. Idem c, e ainda analisa a bunda = LOUCA
e.. Admira-se com diferentes camisas e penteados = TRAVECO



11 - PENTEADO
a.. Não se penteia ou rapa tudo = SELVAGEM
b.. Só se penteia pra sair à noite = HOMEM
c.. Penteia-se várias vezes ao dia = FRESCO
d.. Pinta o cabelo = BICHONA TOTAL
e.. Dá conselhos de penteados = BELA ADORMECIDA

12 - CARROS
a.. Maveco V8 = BRUTU´S (Come asfalto !!!!)
b.. Opala 6cc = KONAN (Arranca asfalto com a unha !!!)
c.. Omega 6cc, Blazer 6cc, BMW 6cc - MACHO !!!
d.. Veronão 95 Reliquia - HOMEM
e.. Focus Sedan no GNV - BICHA FRESCA
f.. Golzim 1.0 G5, Palio 1.0 G3, Peugeot - BICHINHA MODERNINHA !!!
g.. Celta, CrossFox, Ford KA = BO - NE - CA !!!!


13 - SATISFAÇÃO COM AS CLASSIFICAÇÕES ACIMA
a.. aqueles que estão morrendo de rir: MACHO !!!
b.. nao acharam graça: BICHONAS !!!
c.. nao concordam: BICHINHAS REVOLTADA
 
macho desde o berço.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Restam apenas duas capas de Veja. Às favas o manual de redação




Redação, Carta Maior

“A coalizão demotucana e seu dispositivo midiático atiram-se com sofreguidão em qualquer 'língua negra' que desponte no solo ressequido da semeadura eleitoral demotucanao.

Como tem anunciado todos os seus colunistas de forma mais ou menos desabrida, às vezes escancarada, a exemplo de Fernando Rodrigues, da Folha, há uma 'encomenda' em licitação aberta no mercada de compras do denuncismo lacerdista: "...é necessário um escândalo de octanagem altíssima (com fotos e vídeos de dinheiro) ...', especificou o jornalista em seu blog do dia 14-09. Na ausencia de oferta equivalente, usa-se por enquanto o que aparecer.

Apareceu um 'empresário' indignado com supostas práticas de lobby, segundo ele, encasteladas na engrenagem da Casa Civil do governo, comandada pela agora ex-ministra Erenice Guerra. A Folha elevou-o à condição de paladino da honestidade. Esponjou-se no material pegajoso derramado da obscura tubulação. Claro, há o Manual de Redação, sobretudo as aparências de uma redação. Muito lateralmente, então, informa-se na 'reportagem-derruba Dilma' que a fonte da indignação cívica que adiciona um novo tempero à mesmice do cardápio diário apregoado pelos Frias inclui em sua folha corrida o envolvimento comprovado com roubo de carga, falsificação de 'notas de cinquenta reais e crime de coação, não detalhado.

Há pouco tempo e espaço para detalhes. Faltam 15 dias apenas para o pleito e o próprio instituto de pesquisas do jornal agora dá vantagem de 24 pontos para Dilma sobre Serra. Nem o mínimo cuidado com a averiguação de valores se observa.O escroque que já cumpriu pena de 10 meses de cadeia, lambuzou a Folha com cifras suculentas e isso era o bastante: a negociata envolveria a 'facilitação' para um empréstimo de R$ 9 bilhões junto ao BNDES , desde que em contrapartida fossem desviados quase R$ 5 milhões a intermediários de uma cadeia supostamente iniciada com parentes ou subalternos da ministra Erenice Guerra para desembocar em caixas de campanha de candidatos do governo. Se a sofreguidão da Folha fosse menor, o jornalista, quem sabe seu editor, quiça o próprio diretor do jornal teriam tido a cautela de verificar a existência no BNDES de projeto e valores mencionados, já que o acepipe oferecido pelo ladrão de carga de tempero remetia à liberação de financiamento barrado na instituição.

Se tal fosse a prática, o leitor teria a oportunidade de saber, em primeiro lugar, que os valores relatados nunca existiram e que o referido empreendimento jamais passaria pelo crivo técnico do BNDES. Diz a nota do banco divulgada 5º feira,"[o referido projeto]...foi encaminhado por meio de carta-consulta, solicitando R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a construção de um parque de energia solar.

O BNDES considerou que o montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa. Vetou a solicitação. Naturalmente, isso comprometeria um pouco a 'octanagem' da manchete de seis colunas com duas linhas bombásticas saídas da sinergia estabelecida entre a Folha e um ladrão de carga de condimento. Não há tempo para minúcias. Restam apenas duas capas de VEJA para detonar a vantagem de Dilma e tentar uma sobrevida que leve Serra ao 2º turno.

    



Essa é a lógica do que vem por aí. A esposa do candidato, Monica Serra, já diz em campanha de rua que "ela [Dilma] quer matar as criancinhas". Nas redações circulam rumores de que o comando demotucano estaria interessado em depoimentos de parentes de militares mortos em confrontos com grupos da esquerda armada, nos anos 70. Em especial se houver, ao menos, leve insinuação de suposto comprometimento de Dilma Rousseff.”

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Fatos e Versões


Deu no Correio Braziliense
Fatos e Versões


De Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

Nas eleições, como em tudo na vida, uma coisa são os fatos, outra as versões. E, nem sempre, aqueles são mais importantes. Na luta política, uma versão bem defendida vale mais que muitos fatos.

Uma vitória, por exemplo, pode ficar parecida a uma derrota, de tão diminuída e apequenada. Depende do que sobre ela se diz. Por maior e mais extraordinária que seja, os derrotados podem se vingar, ganhando a batalha das versões. Os vitoriosos, ao invés de comemorar e receber elogios, ficam na posição de se explicar, se defender. Os perdedores lhes roubam a cena.

Neste final de campanha eleitoral, à medida que nos aproximamos da data da eleição, a perspectiva de uma vitória de Dilma por larga margem só tem aumentado. Ao que tudo indica, ela vai conseguir o que Lula não conseguiu em nenhuma das eleições que disputou: ganhar no primeiro turno. A crer nos números das pesquisas, ela está prestes a alcançar, já no dia 3 de outubro, a votação que ele obteve apenas no segundo turno de 2006, quando chegou a 60% dos votos válidos. Não é nada, não é nada, Dilma tem tudo para se tornar, daqui a três semanas, a pessoa mais votada de nossa história.

Enquanto a eleição real avança, a guerra de narrativas sobre seu provável resultado está em curso. De um lado, a que é formulada pelas forças políticas e as correntes de opinião que não conseguiram apoio na sociedade para levar seu candidato à vitória. Do outro, a dos vencedores.

Paradoxalmente, são os prováveis derrotados na batalha eleitoral real que estão em vantagem na briga das versões. Vão perder, ao que parece, na contagem dos votos, mas têm, pelo menos por enquanto, o consolo de fazer que sua interpretação prevaleça.

É o oposto daquilo que o professor Edgar de Decca, da Unicamp, caracterizou há alguns anos. Escrevendo sobre a Revolução de 1930, ele mostrou que ela entrou para nossa história através da narrativa daqueles que a venceram. Tudo aquilo pelo qual se bateram os derrotados foi ignorado ou desconsiderado. Sobre aquele movimento, nossa historiografia só nos conta a versão dos vencedores. Ninguém mais se lembra do que queria o outro lado. Impôs-se a ele “o silêncio dos vencidos”.

Em 2002, Lula e o PT venceram tanto a eleição, quanto a batalha das versões. Quando o resultado objetivo foi proclamado, estava pronto um discurso: era “a vitória da esperança sobre o medo” e o Brasil podia sentir orgulho de sua própria coragem ao colocar na Presidência um metalúrgico. Ninguém deslegitimou o que as urnas disseram.

Se Lula começasse seu segundo mandato depois de uma apertada vitória sobre Alckmin no primeiro turno da eleição de 2006, seria complicado livrar-se da interpretação de que, depois do mensalão, havia diminuído de tamanho. Mas, no segundo turno, cresceu tanto que até seus detratores tiveram que reconhecer que nada indicava que fosse essa a realidade.

Agora, na véspera do que todos calculam ser a eleição de Dilma, está sendo elaborada uma versão que a reduz. Nela, a vitória é apresentada como um misto de manipulação (“usaram o Bolsa Família para comprar o voto dos miseráveis”), ilegalidade (“Lula passou por cima de nossa legislação eleitoral”) e jogo sujo (“montaram um fábrica de dossiês para derrotar José Serra”).

Nesse tipo de combate, não faz a menor diferença se algo é verdade ou não. Como é apenas uma guerra de versões, o que conta é falar alto. Quem tem meios de comunicação (jornais, revistas, emissoras de televisão) à disposição para propagandear seus argumentos, sempre leva vantagem. Pode até ganhar.

Que importa se apenas 20% do voto de Dilma vem de eleitores em cujo domicílio alguém recebe o benefício (ou seja, que ela tem votos suficientes para ganhar no primeiro turno ainda que esses fossem proibidos de votar)? Que importa se nossas leis são tão inadequadas que até uma passeata de humoristas a modifica? Que importa se nada do resultado da eleição pode ser debitado a qualquer dossiê, existente ou imaginado?

Mas fatos são sempre fatos. E as versões, por mais insistentes que sejam, não os modificam. Ganha-se no grito, mas perde-se no voto. Lá na frente, os fatos terminarão por se impor.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Marco Aurélio Garcia: O triste fim de um discurso diplomático


sex, 10/09/2010 – 07:24

por Marco Aurélio Garcia, no blog do Nassif

Não é fácil poder dar, em um período relativamente curto, duas entrevistas às páginas amarelas da revista Veja. É preciso estar muito afinado com o conservadorismo raivoso dessa publicação para merecer tal distinção.

Sei disso por experiência própria. Há muitos anos, um colunista-fujão de Veja dedicou-me um artigo cheio de acusações e insultos. Ingenuamente, enviei minha resposta a esta publicação, que se proclama paladina da liberdade de expressão. Meu texto não foi publicado e, para minha surpresa, li uma semana mais tarde uma resposta à minha resposta não publicada.

O embaixador-aposentado Roberto Abdenur teve mais sorte que eu. Emplacou uma segunda entrevista à Veja, talvez para retificar o tiro da primeira que concedeu (7 de fevereiro de 2007). Ou quem sabe para “compensar” o excelente depoimento do Presidente Juan Manuel Santos, na semana anterior, que não sucumbiu às tentativas da revista de opor o Brasil à Colômbia na América do Sul. Em sua primeira entrevista o diplomata destilava ressentimento contra o Ministro Celso Amorim que, num passado distante, o havia convidado para ser Secretário-Geral do Itamaraty e, mais recentemente, o havia enviado para uma de nossas mais importantes embaixadas – a de Washington. Abdenur preservava, no entanto, a política externa brasileira e, sobretudo, o Presidente Lula, que o havia designado como seu representante nos Estados Unidos. 


Agora, tudo mudou. A crítica é global e dela não escapa nem mesmo o Presidente da República. Em matéria de política externa Lula não passa de um “palanqueiro”, a quem o Itamaraty “não sabe dizer não”. Faltando à verdade, o intrépito embaixador diz que nosso Presidente “começou a bater em Obama antes de eleito e não cansa de dar canelada no americano”. Abdenur desconhece, ou finge desconhecer, as inúmeras manifestações de simpatia – e de esperança – que a eleição do atual Presidente norte-americano provocou em seu colega brasileiro. Ao invés disso, o ex-embaixador escorrega em rasteiro psicologismo ao detectar no Presidente Lula “um elemento de ciúme” em relação a Obama, pois este último lhe teria subtraído “a posição privilegiada no palanque global”…

Abdenur fez vinte anos de sua carreira diplomática durante o regime militar e não sofreu nenhum constrangimento. Até aí tudo bem. Muitos outros de seus contemporâneos tampouco foram perseguidos. Mas essa experiência profissional não lhe autoriza fazer analogias entre a política externa atual e aquela levada adiante nos primeiros anos da ditadura, quando chanceleres proclamavam que o que “é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil” ou patrocinavam o envio de tropas brasileiras para esmagar as mobilizações populares na República Dominicana.

É claro que aquelas inflexões da política externa brasileira foram tomadas por “razões ideológicas” (de direita). Mas a pergunta que não quer calar é: quando não temos motivações ideológicas na política, em particular na política externa?

Durante o Governo Geisel, quando Abdenur integrou o grupo dos “barbudinhos” do Itamaraty, foram resgatados princípios da Política Externa Independente de Santiago Dantas, Afonso Arinos e Araújo Castro, apresentados para a ocasião sob a eufemística denominação de “pragmatismo responsável”. Mas aquela política – que tinha conteúdos progressistas, diga-se de passagem – também era expressão do projeto autoritário de “Brasil Potência” propugnado pelos militares. Tanto ela, como a Política Externa Independente do período Goulart-Jânio, tinham fortes componentes “ideológicos”, como é normal em qualquer sociedade, democrática ou não.

É igualmente “ideológica” a reivindicação do ex-embaixador de que nossa diplomacia se alimente de “valores ocidentais”. Mais do que ideológica, é ultrapassada e perigosa.

Ultrapassada, pois traz à memória os tempos da “guerra fria”, quando se falava em “civilização ocidental e cristã” para esconder propósito profundamente conservadores.

Perigosa porque traz à tona e legitima a idéia de choque de civilizações (entre “oriente” e “ocidente”) que os neo-conservadores têm defendido com tanta insistência nos últimos anos para justificar suas aventuras belicistas, queima de livros ou interdição de templos religiosos.

O ex-embaixador se alinha com as críticas da oposição brasileira contra a política externa atual. Seletivamente, ataca nosso bom relacionamento com Venezuela, Bolívia e Equador, supostamente motivado por afinidades ideológicas, esquecendo-se de mencionar nosso igualmente bom relacionamento com Argentina, Chile, Peru e Colômbia. Motivado por que?

Escondendo-se detrás de “boa fonte boliviana bem informada”, desconhece ou deliberadamente omite, a cooperação militar e policial que se desenvolve com a Bolívia e com outros países para fazer frente ao flagelo do narcotráfico na região.

É próprio do pensamento conservador tentar apropriar-se de valores universais para encobrir interesses particulares – de classe, estamento, grupo ou etnia. A história do Brasil está cheia de exemplos. Nosso liberalismo conviveu alegremente com a escravidão. Nossa República proclamou retoricamente, durante décadas, a cidadania plena e praticou a mais brutal exclusão econômica, social e política. Tudo isso à sombra o Iluminismo, dos ideais da Renascença, do Humanismo ou da Revolução Americana que o embaixador invoca em seu vago projeto diplomático.

O Presidente Lula, assim como quase todos governantes, manteve e mantém relações com Chefes de Estado e de Governo dos mais distintos países: de democráticos, de regimes teocráticos, de partido único ou de responsáveis por graves violações de direitos humanos em nível local ou global. Não será difícil encontrar os nomes dos países na tipologia antes aludida.

Esses relacionamentos não se devem a idiossincrasias presidenciais como, de forma desrespeitosa, pretende Abdenur. Eles se inserem no difícil esforço de construção de um mundo multilateral e, sobretudo, de um mundo de paz.

São muitos os caminhos para atingir esse objetivo. Vão do uso da força militar ao emprego das sanções que golpeiam mais ao povo do que aos governantes dos países atingidos. Mas há também o caminho da negociação, da diplomacia que não renuncia valores, mas que não faz deles biombo por traz do qual se ocultam inconfessáveis opções políticas e ideológicas, particularmente quando a sociedade brasileira é chamada a decidir seus destinos pelos próximos quatro anos.

P.S.: há algum tempo a imprensa noticiou que Roberto Abdenur estava dando cursos de política externa para os Democratas (ex-PFL). Não acreditei. Agora passei a acreditar.
_____________________________________________________________________ 

Comentário meu:
Grande Tenho avaliado a postura da politica internacional do brasil nos últimos 7 anos e acredito que foi um ótimo caminho tomado, para falar de uma maneira bem clara como comparações assim como faz o Lula, deixamos de priorizar o atacado e abrimos o mercado do varejo, o brasil possui representações diplomáticas em 125 países em todos os continentes do mundo. Atualmente o Brasil tem intensificado suas relações com a China, Rússia, Índia e outros países em desenvolvimento abrindo oportunidades de negócios, sempre  se apresentado como um bom parceiro comercial e social, tipo aquele cara que você leva para jantar em casa.
Tai, se for para destacar alguém no Itamaraty é o Celso Amorim, me sinto muito bem representado por ele que fez um verdadeiro trabalho de relações publicas vendendo o brasil como um pais serio e falando no mesmo tom que todos os grandes e sendo ouvido e respeitado, porque já somos uma potencia pelo olhar deles americanos e europeus e o maior exemplo disto e que mostramos eficiência e os convencemos somos capazes de realizar dois dos maiores eventos do mundo globalizado um depois do outro, copa do mundo e olimpíadas.
Tudo isto sobre a batuta de nosso presidente apedeuta de quatro falanges, espero que a Dilma continue por este caminho que o brasil atualmente não descrimina ninguém no âmbito internacional (somente o josé serra que não quer ter como vizinhos Bolivarianos) tem bom relacionamento com todos.
E depois ainda perguntam, 
porque falam que o Lula é o cara.
  
Denilson Bramusse
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