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“Se você não for cuidadoso os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas e amar as que estão oprimindo” (Malcolm X – 1925-1965)

“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” (Joseph Pulitzer – 1847-1911)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Informações Uteis ou Não?

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDkpQGKd8aWIjvvXMfjXTwIhcpDGae1MYZ6_TTIld-kkxrpk7UURsiTFpXWYM3coOib4k5s7QUt1VusmXcZCQ62-r7U2TUZG67S94CzXd4L2uGEY4-YBXvTIENUik14VP0Zrqb7JzoACGP/
  1. 10% de todo o sal produzido no mundo é usado para desobstruir ruas cobertas de neve nos Estados Unidos.
  2. 23% dos problemas em fotocopiadoras são provocados por usuários que se sentam nelas para fotocopiar as próprias nádegas (isto soa-lhe familiar?).
  3. A Adidas recebeu o seu nome em homenagem a um de seus criadores, Adi Dassler e o outro sócio, seu irmão, que mais tarde saiu da empresa e fundou a Puma.
  4. A American Airlines economizou US$ 40.000 em 1987 eliminando uma azeitona de cada salada servida na primeira classe.
  5. A barata pode viver nove dias sem a cabeça.
  6. A cada hora extinguem-se 3 espécies de animais e a cada dia 150.
  7. A Cidade do México afundou 9 metros nos últimos 100 anos.
  8. A maior palavra da língua portuguesa é "Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico", com 46 letras.
  9. A maior piscina do mundo localiza-se em Casablanca, Marrocos e possui 480 metros de comprimento.
  10. A maioria dos elefantes pesa menos que a língua de uma baleia-azul.
  11. A palavra mais difícil de definir, de todas as palavras do mundo, é "mamihlapinatapai". Esta palavra, usada pelos fueguinos (habitantes da Terra do Fogo, que fica ao sul da Argentina e do Chile), significa "olhar para o outro na esperança de que ele se ofereça para fazer algo que os dois desejam, mas que nenhum dos dois é capaz de fazer".
  12. Antes de ser famoso, o actor Harrison Ford foi carpinteiro e chegou a trabalhar para o músico brasileiro Sérgio Mendes.
  13. Apenas nosso cérebro e fígado precisam de açúcar como fonte de energia.
  14. As escovas de dente azuis são mais usadas do que as vermelhas.
  15. As formigas se espreguiçam pela manhã quando acordam.
  16. As unhas da mão crescem aproximadamente quatro vezes mais rápido do que as unhas do pé.
  17. Bater a cabeça na parede queima 150 calorias por hora (agora já sabe o que fazer para gastar essas calorias acumuladas a comer donuts no escritório…).
  18. Cada pessoa usa uma média de 57 folhas de papel higiénico por dia.
  19. Células nervosas geram impulsos que podem alcançar mais de 430 km/h.
  20. Comer uma maçã é mais eficiente que tomar café para se manter acordado.
  21. De cada seis habitantes da Terra, um mora na China.
  22. É fisicamente impossível para os porcos olhar para o céu.
  23. Em dez minutos, um ciclone libera mais energia que todas as armas nucleares juntas.
  24. Em média, as pessoas passam 2 semanas de suas vidas beijando.
  25. Existem 336 depressões em uma bola de golfe.
  26. Existem apenas 12 letras no alfabeto havaiano.
  27. Graham Bell, o inventor do telefone, nunca telefonou para a mãe ou para a mulher. Elas eram surdas.
  28. Há uma lei na Califórnia que proíbe carros sem motoristas a rodar a mais de 100km/h.
  29. 'J' é a única letra que não aparece na tabela periódica.
  30. Mais da metade dos usuários da rede social Orkut são brasileiros.
  31. Milhões de árvores no mundo são plantadas acidentalmente por esquilos que enterram nozes e não lembram onde as esconderam.
  32. Ninguém pode lamber o próprio cotovelo porque é impossível tocá-lo com a própria língua.
  33. No século 18, as máquinas de lavar eram movidas por cachorros correndo.
  34. No Sri Lanka, abanar a cabeça para os lados quer dizer sim e de cima para baixo quer dizer não.
  35. O avestruz é o animal mais medroso da natureza. Assusta-se até com uma borboleta.
  36. O cão mais velho de que se tem notícia viveu 29 anos e seis meses.
  37. O cavalo preferido de Calígula, Incitatus, dispunha de uma mansão, de escravos e de soldados e Calígula pensou nomeá-lo como cônsul do Império Romano.
  38. O corpo humano possui 100.000 quilómetros de veias, artérias e outros vasos sanguíneos. Isso é suficiente para dar duas voltas e meia em torno da Terra.
  39. O crocodilo não pode pôr sua língua para fora.
  40. O hino nacional de Espanha não tem letra.
  41. O homem mais forte do mundo ergueu um carro por 2 minutos.
  42. O isqueiro foi inventado antes do que os palitos de fósforo.
  43. O líder comunista chinês Mao Tsé-tung nunca escovou os dentes. Por isso, eles ficaram verdes.
  44. O maior órgão do corpo humano é a pele.
  45. O menor coração do reino animal é o do beija-flor, que chega a bater até mil vezes por minuto. O maior coração é o da Baleia (tem o tamanho de um barco) e bate apenas 25 vezes por minuto.
  46. O músculo mais potente do corpo humano é a língua.
  47. O nome completo do Pato Donald é Donald Fauntleroy Duck.
  48. O olho do avestruz é maior do que seu cérebro.
  49. O porco é o único animal que se queima com o sol além do homem.
  50. O pulo mais alto já dado por um porco foi de 70 cm.
  51. O rei de ouros no baralho representa o imperador romano Júlio César.
  52. Os chimpanzés e os golfinhos são os únicos animais capazes de se reconhecer na frente de um espelho.
  53. Os destros vivem, em média, nove anos mais que os canhotos.
  54. Os golfinhos dormem com um olho aberto.
  55. Pelo menos cinco dos homens mais poderosos na indústria da informática (Bill Gates, Paul Allen, Larry Ellison, Steve Jobs e Michael Dell) não acabaram seus estudos universitários.
  56. Quando um vidro quebra, seus pedaços se movem a uma velocidade de até 5.000 km/h.
  57. Quase metade dos telespectadores do noticiário na TV dizem boa-noite ao apresentador no final do programa.
  58. Rir durante o dia faz com que você durma melhor à noite.
  59. São necessárias 2800 pizzas para formar uma torre da altura da Torre de Pisa.
  60. Se puser um saco de plástico com água em cima de uma fogueira o saco de plástico não derrete, sendo uma boa forma de ter água quente num acampamento sem grandes complicações.
  61. Só os mamíferos bocejam.
  62. Só um alimento não se deteriora: o mel.
  63. Todos os animais podem pular, excepto os elefantes.
  64. Um copo de água quente congela primeiro que um de água fria.
  65. Uma em cada dez pessoas do mundo é um camponês chinês.
  66. Uma girafa pode limpar suas próprias orelhas com a língua.
  67. Uma gota de óleo é suficiente para tornar 25 litros de água imprópria para o consumo.
  68. Uma lei de 1969 torna ilegal o contacto de cidadãos com extraterrestres nos Estados Unidos.
  69. Uma mulher diz por volta de 20 mil palavras por dia e um homem cerca de 7 mil.
  70. Uma pessoa passa em média 20 anos de sua vida dormindo.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

10 previsões dos filmes de Ficção Científica que não aconteceram

Pablo Peixoto Para o TechTudo

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Prever o futuro é coisa complicada, entre cientistas, sociólogos, picaretas e outros estudiosos do assunto, uma classe se destaca por ser a mais popular e descompromissadamente abusada. A dos roteiristas de cinema. Ao contrário dos filmes que tratam do futuro distante, algumas produções apostam num futuro próximo.

O problema é que o tempo passa, irremediavelmente esse futuro próximo chega e a história do cinema comete algumas gafes interessantes. Por isso listei aqui 10 promessas do cinema futurista que não deram certo.

1966 - Monotrilhos, arranha-céus e cogumelos nucleares

A Máquina do Tempo (Foto: Reprodução)A Máquina do Tempo (Foto: Reprodução)

Foi o que o viajante do tempo George presenciou quando viajou para a Londres em plena década de sessenta. Assim foi o fim do mundo foi imaginado por H.G. Wells em 1897 no seu clássico “A Máquina do Tempo” adaptada pro cinema em 1960. Mérito para Wells que surpreendentemente acertou eventos que realmente ocorreriam como as Guerras Mundiais. Porém, no caso acima vacilou, o máximo que o pobre George teria presenciado em 66 era a fervilhante Swingin London e a comemoração Inglesa pela Copa do Mundo daquele ano.

1970 - Ah, Uma casinha na lua

Project Moonbase (Foto: Reprodução)Project Moonbase (Foto: Reprodução)

No filme “Project Moonbase” a premissa era um projeto para a construção de bases lunares. Parece absurdo, mas se você imaginar que no ano em que entrou em cartaz, 1953, o homem ainda nem tinha pisado no nosso satélite solitário, dá para relevar. Na verdade já se passaram 30 anos da previsão, e nós ainda não temos nenhum sinal da construção da tal base lunar, e este projeto está sendo especulado para 2069.

1984 – O Big Brother observa você

1984 (Foto: Reprodução)1984 (Foto: Reprodução)

Para George Orwell era fácil imaginar em 1948 que décadas depois, um partido poderia assumir o controle vigilante e paranóico de toda uma sociedade. Era o pós-guerra, o medo de governos totalitários e o assombro com a destruição nuclear estavam em pauta. O fato é que já passamos em muito o tal “1984″ (o filme foi rodado no mesmo ano) e até agora “Big Brother” é apenas um programa de TV.

1997 – Virus letal mata geral

12 Macacos (Foto: Reprodução)12 Macacos (Foto: Reprodução)

Essa não é uma promessa científica na verdade, mas é um aviso sobre o resultado da tecnologia em mãos erradas. Era a promessa de “Os Doze Macacos” onde o mundo seria devastado por uma estranha e devastadora doença. O filme é de 1995, ou seja, uma previsão surpreendentemente ousada. Pior, quase acertou, pois em 1998, o vírus Ebola, altamente contagioso surpreendeu todo o mundo e quase que confirma a previsão do filme de Terry Gilliam.

1997 – Holocausto Nuclear, Inteligência artificial e outras bossas

Exterminador do Futuro 2 (Foto: Reprodução)Exterminador do Futuro 2 (Foto: Reprodução)

Durante a Guerra Fria o medo de uma guerra nuclear era tangível e muitos filmes como “O Dia Seguinte” mostraram versões de como seria este holocausto. Alguns filmes chegaram até a fazer uma previsão “exata” como “Exterminador do Futuro” que dava como certo o dia 29 de agosto de 1997 para o Juízo Final, causado por um levante da rede de computadores. Felizmente, nada remotamente parecido aconteceu na data prevista.

1997 – Nova York – Carandiru Gigante

Fuga de Nova York (Foto: Reprodução)Fuga de Nova York (Foto: Reprodução)

1997 era mesmo o ano. No cinetrash “Fuga de Nova York” a grande maçã se transformou lá pelo ano de 1997 em uma gigantesca Alcatraz, onde os mais terríveis tipos de criminosos estão exilados. Bem, tivemos alguns atentados graves e governos republicanos por lá, mas nada que reduzisse a cidade em um monte de escombros habitados por facínoras.

1998 – Viagens no tempo e backup de cérebro.

Freejack (Foto: Reprodução)Freejack (Foto: Reprodução)

No obscuro filme de ficção científica “Freejack – Os Imortais”, o personagem de Emílio Esteves é enviado ao futuro de 2009 onde teria sua mente transplantada para o corpo de Anthony Hopkins e vice versa. O fato é que as possibilidades de viagens no tempo e downloads de cérebros acabaram descartadas na década passada.

2001 Odisseias no espaço

2001, uma odisséia no espaço (Foto: Reprodução)2001, uma odisséia no espaço (Foto: Reprodução)

Naves espaciais capazes de fazerem viagens para Júpiter, inteligência artificial, tudo isso foi prometido na obra “2001”, bem o ano já passou e até agora, 10 anos depois, o máximo de aventura que tivemos no espaço foi um passeio espacial para concertar algum satélite. Se você parar para pensar no assunto, isto é bem entediante, não é?


2004 – Viagem no tempo e Espacate do futuro

Guardião do tempo (Foto: Reprodução)Guardião do tempo (Foto: Reprodução)

No futuro próximo do filme “Guardião do Tempo”, viagens temporais já seriam uma realidade. Tanto que já existiria até mesmo uma agência que cuidaria de manter a realidade espaço-temporal intocada, a Time Enforcement Commission. Agência essa que contrataria como seu policial mais dedicado nada mais que Jean Clude Van Damme. Loucura, loucura, loucura. Ou pelo menos uma proposta ousada, já que o filme é de 1994.

2010 – O ano em que faremos Contato, ou não….

2010 (Foto: Reprodução)2010 (Foto: Reprodução)

“Ok, 2001 é muito cedo, vamos avançar 10 anos para poder abusar mais” não sei se foi esse o pensamento, mas Arthur Clarke previu que em 2010 era o ano em que a raça humana encontraria raças alienígenas. Bem, no fim da década conhecemos a Lady Gaga, mas acho que isso ainda é muito distante do contato alienígena que Clarke imaginou.
Se liga no que vem por aí…

2015 – carros voadores, skates voadores e pizzas desidratadas

De Volta para o Futuro, Parte 2  (Foto: Reprodução)De Volta para o Futuro, Parte 2 (Foto: Reprodução)

Todas essas maravilhas foram prometidas no divertidíssimo “De Volta para o Futuro Parte 2″. O problema é que faltam apenas 4 anos para a época na qual a trama é passada, e somente um contato com uma avançada civilização alienígena, que também não aconteceu em 2010, pode viabilizar todas as promessas feitas neste ótimo filme.

2019 – Panair dá a volta por cima?

Blade Runner (Foto: Reprodução)Blade Runner (Foto: Reprodução)

No filme “Blade Runner” estamos em 2019 e apesar de um cenário de carros voadores (olha eles aí de novo) e colonização espacial se tornar cada dia menos provável, um detalhe interessante: Lá pelas tantas aparece um gigantesco luminoso da PanAir, que sugere que a companhia de aviação seria naquela época uma mega-coorporação. Bem, se for assim mesmo, alguém precisa urgentemente recriar a empresa, porque a PanAm faliu miseravelmente ainda em 1991.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Que se cuidem os manipuladores

 

A história do desenvolvimento da comunidade humana certamente se confunde com a evolução dos mecanismos de comunicação e informação que, ao longo do tempo, o homem foi estabelecendo. Primeiro prevaleceu  a oralidade, e houve um tempo em  que era em torno da fogueira que aconteciam  as narrativas dos mais velhos, que  buscavam perpetuar  o conhecimento de fatos passados e sobre eles apresentavam sua visão de mundo , transmitida para os atentos ouvintes de então. 
De lá para cá, muitos momentos construíram a evolução  desse  processo informativo , com as primitivas formas  de escrita passando pelas marcas nas cavernas, pelo papiro e o pergaminho. Mas o marco divisório surgiu com o advento da imprensa, pela óbvia ampliação das possibilidades de acesso múltiplo ao conhecimento.   
Entre os dias da invenção de Gutenberg e o nosso tempo, muita notícia aconteceu, veiculada pel o telégrafo, o telefone, o rádio. O rádio, aliás, ainda hoje imbatível quando se trata de atingir a todos os rincões, mantém, para os saudosistas como eu, a possibilidade de nos fazer , de alguma forma, participantes daquilo que nos é transmitido , pois a  imaginação  complementa o que é captado pelos ouvidos . Quem viu “A Era do Rádio”, sabe como Woody Allen trata do tema com maestria insuperável. E quem ouviu,  por anos,  o “Repórter  Esso”,  quem viveu emocionado os seriados dos heróis  da Rádio Nacional e as quase pioneiras e não menos heroicas transmissões esportivas dos jogos da seleção brasileira no exterior, sabe bem onde, pel o rádio,  nos levava a imaginação.     
Não morreu o rádio, mas é inegável a supremacia que sobre ele  a televisão acabou por exercer, com a sedução da imagem, da cor, dos efeitos especiais, dos avanços tecnológicos. A televisão é um dos ícones do planeta globalizado, abrindo com imagem e som o mundo aos nossos olhos e ouvidos. Com sua magia, vem sendo, ao longo das últimas décadas, o principal veículo de informação das grandes  massas , assumindo, em muitos lugares – e o Brasil é um exemplo  – uma posição   de tal hegemonia que o seu noticiário acaba determinando comportamentos e fundamentando posicionamentos por parte dos espectadores.
Por isso, não é um assunto menor – e que apenas deva ser tratado à luz de superficiais afirmações de liberdade – a discussão sobre um efetivo controle da informação prestada pela grande mídia (a TV em particular). É fácil perceber que, ao longo do tempo, ela foi assumindo status de poder, introduzindo  visão ideológica parcial  e postura de partido político quando da veiculação de notícias e, nesse sentido, manipulando a informação , nela inflacionando alguns aspectos e minimizando outros ao sabor de suas conveniências. Vimos isso nas eleições, com a hipocrisia de um comportamento partidário que procurava afirmar-se imparcial. Vemos isso no aproveitamento sensacionalista e não raro tendencioso com que alguns jornalistas tratam as grandes desgraças nacionais (em algum lugar, li a expressão “showrnalismo”), nelas vendo a mórbida oportunidade de fazer proselitismo político. Não se nega a função social da mídia, mas é preciso repudiar sempre a manipulação da notícia, o tratamento comprometido dos fatos.
Aqui, duas menções a artigos do DR. O primeiro, do Urariano Mota, que fala dos profissionais assessores (ou serão “assessores profissionais”?) dos governos militares e mostra com clareza os seus comprometimentos – não muito diferentes dos da atualidade – com ideias que sabotam a notícia a serviço de outros interesses. O segundo, da Leila Cordeiro (“O que acontece com o JN?”),  que revela como funciona (ou não funciona)  o Jornal Nacional e aponta caminhos para a informação qualificada e democrática.
Na caminhada da Humanidade, não há lugar para pessimismos e, apesar de tudo, há fortes sinais de que, no campo da informação, os ventos estão começando a soprar em outra direção, que não a da desfaçatez  que “ideologiza”, “comercializa” ou “espetaculariza”  a notícia.  Está aí a internet, que não faz milagres, mas, mesmo com certos desvios éticos indesejáveis, experimenta crescimento exponencial como instrumento que tem o saudável e avassalador poder de privilegiar a pluralidade e a diversidade no campo da informação.  Ela permite que o até então ingênuo ouvinte ou espectador se transforme em autor da própria notícia, fazendo dele o informante e o informado, pela aberta e democrática possibilidade de filtrar o que interessa, comparar posicionamentos, exercitar juízo crítico, construir (ou reconstruir) a notícia. Ela enseja, além disso, (ou por isso), uma alteração de rumos e de tráfego da notícia, não mais em um caminho de mão única típico de quem manda e quem  obedece, próprio de estruturas midiáticas tradicionais. Ela vem obrigando os Governos a um exercício de transparência capaz de, aí sim, agregar valor às informações governamentais.
Nesse sentido, volto a um artigo do DR, desta vez do Eliakim Araújo, que apresenta dados estatísticos relativos à crescente “perda de audiência” que se vem registrando na TV aberta em relação a outras mídias, o que inclui, obviamente, os programas jornalísticos.
A verdade, já se disse, é que informação é poder e democratizá-la é diluir esse poder, estendendo-o socialmente e fortalecendo os princípios da cidadania. Esse é um imperativo da sociedade do nosso tempo.  Que se cuidem, portanto,  os manipuladores...

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